Ponto a ponto – Introdução

Bullet journal

Olá!!! Como percebi que várias pessoas tem dúvidas sobre o método Bullet Journal e como ele funciona resolvi trazer um pouquinho do método de maneira bem detalhada, para isso vou usar dois livros – O método Bullet Journal: Registre o passado, organize o presente, planeje o futuro por Ryder Carroll (criador do método) e Diário em tópicos: Guia prático por Rachel Wilkerson Miller e Beatriz Medina. Então eu recomendo muito quem puder e se interessar comprar os livros.

Usando o método e lendo sobre ele eu me senti superconfortável em usa-lo, pois afinal de contas eu sempre gostei de planejamento e de registrar meu dia-a-dia e meus pensamentos. Quando era adolescente era comum as meninas usarem suas agendas para registrar sua vida e eu também adorava usá-la para anotar minhas memórias, colocar minhas atividades e tarefas e escrever sobre meus anseios e dúvidas, além de guardar todos os papéis de chocolate que eu ganhava, bilhetinhos de amigas, pétalas de flor… no final do ano elas ficavam cheinhas de lembranças e enormes, minha mãe dizia que parecia um leque.

Então quando conheci o BuJo a princípio ele parecia bem complicado, tinha uma linguagem própria, mas me encantou a proposta de novamente ter tudo em um só lugar e agora voltado para a vida adulta e bem mais conciso. No início tive dificuldade de encontrar material sobre o assunto e comecei a olhar fotos no pinterest e ficava frustrada por não conseguir fazer aqueles layouts bonitos e cheios de tabelas, tarefas e tudo mais que encontramos por aí.

Finalmente encontrei o site Bullet Journal do Carroll e aí é que fui me encontrando, vi um vídeo que resume bem o método e comecei entender realmente a essência e fui entendendo a melhor forma de adaptá-lo a minha realidade. Então assim que saiu o livro O diário em tópicos eu comprei e agora o do Carroll, que é maravilhoso e me fez compreender ainda mais o método.

Mas vamos ao método então…

O SISTEMA

O BuJo é a intercessão de todos esses processos, pois sua estrutura em módulos proporciona a flexibilidade que permite que o método permaneça relevante em cada momento da vida. Assim, para aproveitar o método ao máximo é necessário entender como as partes interagem e se influenciam.

Carroll sugere que consideremos cada parte do método individualmente e submeta-os a nossa apreciação e análise, sempre perguntando como ele poderia nos ajudar. O próprio autor/criador do método sugere que apenas as partes que façam sentido sejam usadas para que não causem sobrecarga e gere ansiedade, pois os componentes do método são, muitos deles, intencionalmente independentes. Então se não tem valor e utilidade para você basta não usar.

Os conceitos-chave do método são:

  1. Índice: serve para localizar o conteúdo do BuJo. Carroll diz que é muito importante, eu faco e uso esporadicamente, mas me facilita quando quero localizar uma coleção que não preciso usar com tanta frequência, mas conheço várias pessoas que não usam e que não sentem falta. O que eu recomendo? Comece usando e quando for migrar para um novo caderno avalie se foi importante ou se é dispensável. Mas lembre-se: seus cadernos ficarão guardadas e quando você precisar consultá-lo deve ser capaz de recuperar a informação desejada.
  2. Registro Futuro: local onde você guarda as tarefas e eventos fora do mês corrente, deve ser consultado cada vez que um novo mês será planejado.
  3. Registro Mensal: é a visão geral das datas e tarefas do mês atual. Faz-se um inventário mental com aquilo a que estamos nos dedicando, a que deveríamos nos dedicar e a que gostaríamos de nos dedicar. Assim traçamos nossas metas e podemos dedicar esforços ao que é importante realmente.
  4. Registro diário: usado para registrar rapidamente tarefas e pensamentos ao longo do dia. Muitas pessoas utilizam o registro semanal como opção ao diário, eu sou uma dessas pessoas, mas usei o diário por muito tempo e percebi que sempre era necessário um mesmo espaço, mas no próximo mês (maio) retorno ao diário, pois farei novas atividades e acredito que precisarei de mais espaço para registra-las.
  5. Registro rápido: são anotações suscintas associadas a símbolos e categorizadas como notas, eventos, tarefas. Eu ainda utilizo um símbolo para ideias que me ajuda a localizar mais facilmente só olhando para a página e assim recupero mais rápido o que preciso.
  6. Coleções: são os módulos usados para guardar conteúdos relacionados e que voc~e deseja monitorar. Atualmente eu utilizo as seguintes coleções: Memórias, gratidão, rastreamento de hábitos, monitoramento do sono, controle financeiro, entre outros, que irei apresentar aqui no decorrer da série.
  7. Migração: é o processo mensal de filtrar o conteúdo insignificante do caderno. Tudo aquilo que temos demandado energia e que não precisamos mais nos preocupar ou podemos deixar para outro momento.

A partir de agora cada um desses tópicos será abordado periodicamente aqui com o intuito de ajudar você a usufruir da melhor maneira possível do método e torná-lo proveitoso e prazeroso. Se quiser fique a vontade para deixar suas dúvidas e sugestões aqui nos comentários, ou envie e-mail se preferir.

Ah! E se não quiser perder nenhum assunto aqui do blog cadastre seu e-mail e você receberá um aviso sempre que um novo post for publicado. Prometo que não vou encher sua caixa de entrada com mensagens vazias e propagandas. Também pode seguir minha conta no instagram (@colorindoideiasbr), sempre tem fotos do meu BuJo e de lettering e desenhos.

Hoje era isso que eu tinha para falar. Um beijinho e até breve! 🙂

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Resumindo meu primeiro semestre no Bujo

Bullet journal

Olá!!! Hoje resolvi mostrar o resumo desse primeiro trimestre do meu bullet journal: o que deu certo, o que não deu, o que eu mantive e o que mudei. Para começar vou falar da capa do mês.

No início eu sempre fazia as capas, foi assim em janeiro a abril, mas em maio eu deixei sem capa, e nem deixei espaço para depois, não sei se por falta de inspiração ou se por preguiça mesmo de pensar em como seria e fazê-la (eu sei… que coisa feia admitir isso), mas aí em junho eu deixei em branco a folha e depois coloquei alguma coisa já na última quinzena do mês.

Agora em julho coloquei a capa novamente, sei que tem gente que não liga muito, mas eu preciso dessa página de abertura no mês, justamente para ter essa sensação de início… sabe? Coloquei aqui as três que eu mais gostei do resultado para você ver como ficaram.

O log mensal mudou bem, finalmente me encontrei (pelo menos até agora) e ele se mantém como um calendário mensal, daqueles que já estou habituada a usar desde a escola, talvez seja pelo fato de ser já um modelo que estou acostumada mesmo, fica mais fácil gerenciar tudo ali, em lista não me ajudava muito.

Colocava as metas e notas junto a esse log mensal, em uma lista longa, mas preferi transferir para a minha página semanal, deixo apenas um espaço pequeno para aquilo junto ao log mensal, pois a lista de tarefas e metas durante a semana me faz visualizar diariamente aquilo que quero e não fica esquecido lá no início do mês, pois geralmente só volto a essa página quando vou montar minha nova semana e anotar os compromissos previamente agendados nela.

O mesmo ocorreu com o habit tracker, até novembro eu usava-o em minhas páginas semanais, mas olhava aqueles layouts lindos no Pinterest ou Instagran e resolvi fazer aqueles modelos mensais, lindos, enormes, cheios de metas (os meus não ficaram lindos, mas ficaram enormes). O mais completinho é o do mês de janeiro e março, mas tentei até abril (será teimosia?) e desisti, voltei ao meu tracker semanal, afinal de contas de que adianta esquecer de marcar seu hábitos e não saber aquilo que precisa melhorar.

Meu diário da gratidão continua, essa é minha página preferida, falei um pouquinho a mais dela aqui, lembra? Amei escrever sobre esse tema, foi super gostoso, uma alegria no coração. E todo mês ela está no meu bujo, mas desde junho que eu mudei o layout, antes eu deixava só duas páginas para escrever diariamente em forma de lista, mas esse em que a frase já está iniciada (em um desenho fofinho) e eu só completo me cativou.

Minha página para anotar as minhas memórias, tudo aquilo que me aconteceu durante o mês, sentimentos, emoções, sensações, temores, sonhos, pesadelos, geralmente expresso em poucas palavras e isso me ajuda a relembrar e manter na memória coisas que foram vividas, sempre existe uma aprendizagem em tudo que vivemos, mesmo que não tenha como compreender no momento.

Meu log já foi diário (janeiro e fevereiro), mas agora é semanal, pois eu ficava ansiosa para escrever minhas tarefas e metas, além disso não tenho assim tantos compromissos e geralmente eles cabem em umas 10 linhas ou menos. E com o log semanal eu posso exercitar minha criatividade com desenhos, colagens e letterings.

O que não deu certo de jeito nenhum? Bem algumas coisas ficaram perdidas e outras esquecidas.

Minhas leituras: lembra dessa página? Falei dela aqui, mas não rolou, eu lia todo o livro e esquecia de ir marcando, aí quando eu ia marcar novamente já tinha acabado o livro… geralmente quando eu acabo um livro é que abro para escrever o nome na estante que eu fiz.

Controle de Entregas: tenho o app dos correios e o app 17track no celular, é mais fácil e rápido para consultar, então não estou usando essa página. No próximo ano não vou precisar colocar mais…

Espaço para quotes no meu log semanal: nem sempre eu lembrava de escrever ou a frase era maior que o espaço ou não tinha nenhuma inspiração na semana, então movi para uma página no mês de frases ou pensamentos.

Uma página está em branco ainda, mas estou muito confiante de preenchê-la em breve, a página Economizando, sério, eu preciso aprender a economizar, então ela mesmo em branco vai passar para vários cadernos até estar cheia, talvez eu a faça em um caderno mais permanente, que dura anos… tipo o que estou fazendo com o planner da A.Craft (em breve mostro aqui).

Bem era isso, espero que você tenha gostado.

Se quiser saber um pouco mais pode entrar em contato pelo e-mail, o endereço está ali embaixo, vou responder com muito carinho. 🙂