Aprendendo fotografia #5 – iluminação

Bullet journal

Como falei aqui anteriormente fotografia significa escrever com luz, então não é possível fazer uma fotografia sem iluminação e por isso a iluminação é um assunto de extrema importância e pode nos ajudar a criar diversos efeitos. Portanto, quanto mais observarmos a iluminação disponível no momento de fazer uma fotografia, percebemos a qualidade, direção e intensidade da iluminação, mais bonita ficará a nossa fotografia.

Vou falar um pouquinho sobre os tipos de luz, suas características e os efeitos que elas podem trazer para a fotografia. Em cada fotografia que eu colocar aqui tem uma legenda para que você seja direcionado a imagem no google.

Luz Difusa – se caracteriza por uma iluminação mais suave, uniforme e sombras mais suaves, é necessário um instrumento que faça esse luz dispersar suavizando-a. Em ar livre pode ser uma nuvem cobrindo o sol, em estúdio são usados objetos como tecido ou mesmo acrílico jateado para fazer esse efeito e como a luz não chega diretamente ao objeto principal cria uma imagem com menos sombras.

A Luz Direta deixa a imagem com sombras mais duras, contraste mais acentuado que se caracteriza por sombras e cores fortes. 

Contra Luz é quando nosso ponto principal de iluminação está atrás do objeto fotografado e de frente para a câmera. Podemos usar esse tipo de iluminação para fazer uma luz de contorno, assim teremos uma luz suave na frente do assunto e uma luz de contorno em volta do assunto. Eu simplesmente adoro esse tipo de luz para fotografar.

Essas fotos aí embaixo são minhas, foram tiradas no celular mesmo.

E deixo também algumas fotografias com diferentes tipos de iluminação para você treinar o olho e também começar a perceber qual melhor te agrada. Eu gosto de fotografia de natureza e de explorar a contra luz, me conta o que você prefere.

Ah, o próximo assunto sobre fotografia é sobre tipos de fotografia e vou deixar aqui alguns programas que eu uso para edição, mas sobre esse assunto eu não vou falar, apenas trarei os programas e se são gratuitos ou pagos, pois não tenho conhecimento para falar sobre eles.

Por hoje é só, espero você aqui de novo. Abraços!!! 🙂

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Aprendendo fotografia #4: Composição

fotografia

Mais um post falando sobre o que aprendi no curso de fotografia, já falei sobre tipos de câmeras, tipos de lentes e sobre fotometragem, dessa vez vou falar um pouquinho sobre composição que é a parte artística da fotografia, é onde colocamos o nosso jeito e nosso olhar. É através da composição que a cada fotógrafo se torna único, pois nenhum outro fará a mesma composição de uma fotografia.

Focalização

A focalização deve ser feita no assunto principal da sua fotografia, pois este é o ponto principal de sua fotografia. É aquilo para o que você quer chamar mais atenção e destacar.

Profundidade de Campo

A profundidade de campo é o range de distância em que você terá o foco na sua fotografia. A medida que eu aumento a abertura do diafragma entra mais luz na imagem e eu tenho pouca profundidade de campo, isso com que a área em foco na minha imagem seja menor.

Assim, quando o diafragma está mais fechado, entrando menos luz na imagem e isso faz com que a área em foco da minha imagem seja maior.

Regra dos Terços

O objeto não precisa estar centralizado, pois dessa maneira torna a fotografia mais interessante. Para isso usa-se a regra dos terços, que é como se fosse um jogo da velha, os pontos de interseção é onde deve estar concentrado o maior número de informações.

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Usa-se a  imagem acima para arrumar a composição da fotografia, usamos o padrão 2/3 de céu e 1/3 de terra ou vice-versa, também devemos usar essa imagem para manter o horizonte alinhado, a linha do horizonte deve ficar reta.

Algumas câmeras possuem a opção de manter essa imagem na hora de fotografar, mesmo câmeras de celular.

Linhas

As linhas na sua fotografia podem estar escritas na imagem, isto é representadas por um corrimão ou meio-fio, ou podem ser linhas imaginárias, que parecem conectar dois objetos, ou um olhar.

As linhas enriquecem muito a fotografia, pois fará com que o olhar do expectador caminhe na fotografia e encontre o significado da mensagem que o artista quis transmitir.

Texturas 

As texturas são usadas para para deixar a fotografia mais interessante. Para isso devemos explorar repetições, padrões e cores.

Fundo

Devemos ter cuidado com o fundo da sua fotografia que deve ser mais neutro.

Caso queira optar por usar mais informações no fundo lembre de utilizar elementos que sejam interessantes para o contexto da imagem.

Menos é Mais

Essa regra vale para tudo na vida não é mesmo, então porque não na fotografia?

Simplifique! Não coloque muitas informações na mesma fotografia. Fotografias cheias de informações se tornam cansativas, assim menos informações farão aquilo que é mais importante se destaque e a torne mais interessante

Abaixo selecionei algumas imagens para exemplificar o que foi falado, olhe cada uma delas e pense em tudo que você leu, tente identificar cada regra.

No próximo post vou falar sobre iluminação, te espero aqui. Abraços e até la!

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Aprendendo fotografia #3: Fotometragem

fotografia

Fotometragem significa medir a luz, assim como fotografia é escrever com a luz, desta forma, para que haja uma fotografia de qualidade e que eu consiga extrair uma boa imagem é necessário saber usar adequadamente a iluminação, assim será possível extrair aquilo que quero da imagem.

Posso, por exemplo, usar menos luz e ter uma imagem com efeito gótico ou aumentar muito a iluminação e ter uma foto mais estourada, tudo depende daquilo que eu pretendo atingir com a imagem.

Para isso é necessário combinar a abertura do Diafragma com a Velocidade do obturador.

Diafragma

É o diâmetro de abertura da lente e é representado pela letra F e por um número. Quanto menor o número do diafragma mais aberto ele estará e mais luz entrará na imagem, sendo maior o desfoque do fundo. Quanto maior o número do diafragma mais fechado ele estará e menos luz entrará na imagem com mais áreas em foco.

Abaixo o esquema que representa a abertura do diafragma, essa abertura pode ser controlada pelo indicador de abertura do diafragma nas configurações da câmera.

Velocidade do Obturador

Essa é mais uma forma de configurar a entrada de luz em nossa imagem, é como se fosse  uma cortina que protege a câmera da luz e posso definir a velocidade que essa cortina ficará aberta. Quando a cortina está aberta a luz entra e registra a imagem no sensor.

Essa velocidade é medida em segundos ou em frações de segundos e quanto maior a fração de segundos, mais rápido a cortina do obturador vai abrir e fechar e com isso vai entrar menos luz no sensor.

Atenção: Quanto mais tempo o obturador ficar aberto mais a imagem vai borrar.

Veja a imagem abaixo para ver a representação gráfica da velocidade do obturador, observe a representação da luz na área branca.

Exposição

A exposição mostra se a definição da medição da luz foi correta, é a combinação da abertura do diafragma e da velocidade. 

Na câmera há o fotômetro que mostra se a nossa exposição está ideal, subexposta ou superexposta. A fotografia subexposta é uma imagem escura, e o fotômetro estará mais a esquerda, já a fotografia superexposta é uma fotografia muito clara, onde entrou muita luz, o fotômetro estará mais para a direita.

Mais uma vez é bom lembrar que o fotógrafo tem liberdade de escolher fazer uma foto mais escura ou mais clara propositalmente, depende daquilo que quero representar ou mesmo do gosto pessoal.

ISO

É mais uma opção que temos para aumentar a iluminação da foto e quando já fizemos todas as configurações de diafragma x velocidade e ainda sim temos dificuldade na iluminação, nesse caso aumentar o ISO nos ajudará a ter mais claridade na imagem. Quanto mais aumentarmos o número do ISO mais iluminação, no entanto,  nossa fotografia pode ficar com mais ruído, vão aparecer uns pontinhos na imagem.

Histograma

O histograma é um gráfico que avalia como foi feita a exposição da fotografia. O ideal é que seja uma gráfico mais para o cinza, mais centralizado. Do lado esquerdo a quantidade de pontos totalmente escuros (preto) e do lado extremo direito encontramos a quantidade de pontos totalmente claros (branco).

Hoje era isso que eu tinha para mostrar, espero que você tenha gostado. Treine bastante aí que eu sigo treinando aqui e no próximo mês eu vou falar sobre composição da fotografia. se ficou alguma dúvida deixe nos comentários aqui em baixo. Um abraço!

Aprendendo fotografia #2: lentes/objetivas

Bullet journal, fotografia

Hoje vou continuar falando sobre o que tenho aprendido em fotografia. Continuo minha caminhada de compreender mais meu instrumento de aprendizado, na verdade a vontade é já sair dando cliques e tendo fotos lindas e sem desvios, mas para saber aproveitar ao máximo todo o potencial da minha câmera preciso compreender seus mecanismos.

Por isso hoje vou focar na objetiva (mais conhecida como lente) que é uma das partes mais importantes da câmera fotográfica, pois é ela a responsável por: enquadramento, angulação, alcance e qualidade ótica da imagem. As objetivas também são conhecidas pela sigla DSRL (Digital Single Lens Reflex) e se refere a um conjunto de elementos organizados em grupo responsável por focalizar a imagem e alterar a distância focal.

dicas_tiposdeobjetivas

Não é um sonho todas essas objetivas… 🙂

Mas o que é distância focal?

É uma medida em milímetros que identifica o alcance da objetiva, que nada mais é que a distância entre o ponto de convergência da luz até o ponto do sensor da câmera e é ela que vai determinar qual o tipo da objetiva.

 

Então vamos conhecer cada tipo de objetiva e assim conseguir usar da melhor forma possível cada uma delas.

Objetiva Padrão (50mm):

Elas imitam nossa visão e a imagem captada é bem próxima daquela que estamos vendo, é a imagem capturada pelo olho humano, mas sem a visão periférica. Elas não ampliam, não diminuem e nem distorcem a imagem. esse tipo de objetiva é bem versátil e a imagem gerada por ela é de boa qualidade.

Grande Angular (menor que 50mm)

Tem como objetivo fazer uma imagem com ângulo mais aberto, a imagem fica ampliada, são exemplos as 12mm, 16mm, 35mm. Elas tendem a distorcer as bordas da imagem, por isso deve-se procurar um ângulo que melhore a distorção ou incorporar essa distorção a arte.

 

Lente Grande angular Olho de Peixe (Fish Eye)

São lentes que possuem uma maior abrangência da imagem, podendo essas chegar a uma angulação de 180º, por isso distorcem muito a imagem e podem ser excelentes para produções artísticas.

 

Teleobjetivas

A distância focal é maior e aproximam o objeto, são ideais para fazer retratos, quanto mais aumenta a distância menos ela desfoca. Segundo Fernando Rozzo, do blog eMania, a característica mais marcante no uso destas objetivas é a produção de imagens ampliadas e um aparente “achatamento” nos planos da imagem. Isto porque elas são produzidas para observar ou fotografar objetos numa distância mais elevada, e assim as distâncias relativas entre os objetos se tornam menores.

Objetivas Macro

Permitem aproximam bem o objeto e extrair detalhes, excelente para fotografar insetos, objetos pequenos ou destacar detalhes.

As objetivas também podem ser classificadas em fixas ou com zoom. As objetivas fixas são mais limpas e tem melhor qualidade de imagem, além de nos obrigar a sair da zona de conforto, ter mais agilidade e assim permitir descobrir novos ângulos. As objetivas com zoom são ideais para situações em que não tenho controle da cena e que é preciso aproximação com agilidade, como por exemplo fotografar um jogo ou a natureza, tanto animais como fenômenos naturais.

No meu caso eu tenho uma objetiva com zoom, afinal de contas elas são carinhas e comprar uma de cada fica bem complicado, ainda mais quando não somos fotógrafos profissionais.

Bem, era isso que eu queria compartilhar hoje, no primeiro post falei sobre os tipos de câmeras disponíveis, espero que tenha ajudado você a decidir qual sua melhor opção. No próximo vou falar sobre Fotometragem, que é como colocar qualidade na iluminação para extrair o melhor da imagem e o conceito a que você quer chegar. Espero você!

Ah! Para ver as fontes de onde cada fotografia foi retirada basta passar o mouse nelas.

 

 

Aprendendo fotografia #1: tipos de câmeras.

estilo de vida, fotografia

Olá! Recentemente comecei um curso de fotografia para poder melhorar as fotos aqui do blog e lá do instagram e resolvi trazer um pouquinho do que estou aprendendo aqui… não tenho a intenção de que seja um curso, mas quero sim compartilhar algumas dicas para que possamos encher nossos feeds com belas fotos, pois a fotografia é uma das maneiras de colorir o mundo… Então vamos lá!

Nesse primeiro tópico vou falar sobre os tipos de câmeras disponíveis, hoje em dia há uma infinidade de opções, também com vários preços, então é sempre bom conhecer os vários modelos para poder escolher a melhor opção e assim evitar gastar mais e acabar se decepcionando.

Não vou falar sobre todos os tipos de câmeras que existem, até porque não conheço todos eles, então trouxe aqui os mais comuns e que também já tive contato.

1- Compactas:

Possuem tamanho reduzido e são bem fáceis de operar, pois contam com os modos de ajustes automáticos, que ajustam a configuração da câmera. Existem também as câmeras chamadas supercompactas, possuem dimensões ainda mais reduzidas, e permitem que você leve sua câmera para todo lugar discretamente. Alguns modelos compactos oferecem alta resolução e recursos extras  e são uma boa opção para ter sempre por perto.

2- SuperZoom:

São aquelas câmeras um pouco maiores que não trocam lentes e tem cara de câmera profissional, oferecem opção de zoom poderoso e a possibilidade de ajustes manuais de velocidade, sensibilidade (ISO) e abertura, mas seus sensores são pequenos e como suas lentes são fixas, é preciso utilizar adaptadores para obter fotografias diferenciadas.

Usei uma Nikon Coolpix P500 por muito tempo e gostava muito dela, conseguia ótimos cliques, só troquei quando me inscrevi em um curso de fotografia e lá exigia uso de uma DSLR. Ela realmente tem algumas limitações e sua portabilidade não é das melhores. Mesmo sendo menores que as DSLR, ainda assim chamam a atenção. Sempre levava a minha em um case próprio, mas nem se compara a mochila que tem que ter para levar uma DLSR. Outra coisa importante de falar é que algumas superzoom são muito mais caras que uma DSLR, então pesquise bem antes de comprar a sua.

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Nikon Coolpix P500 – foto do site http://www.cameraversuscamera.com.br

3- DSLR:

A sigla DSLR significa Digital Single Lens Reflex e esse tipo de câmera geralmente possui sistemas de lentes intercambiáveis, então são conhecidas por câmeras que você pode trocar as lentes. Além disso ela possui todos recursos manuais, mas também possui modo automático (mas resista a ele e não use) e seus sensores são um pouco maiores que as do modelo anterior.

Existem alguns modelos de entrada bem em conta, então vale a pena investir em uma para você, poi uma dica muito legal que li num site, não me lembro mais qual, foi para avaliar bem os preços das câmeras e dos modelos, comparar os recursos com sua realidade.

Então quando fui comprar a minha optei pelo modelo que tinha uma boa configuração e o melhor preço (avaliei o custo x benefício) e resisti a algumas coisas que encareciam mais e que não eram essenciais para mim agora. Existem câmeras melhores que a minha, mas não sou profissional e, afinal de contas, ainda estou aprendendo. Estou amando a experiência das fotos com ela e a oportunidade de adquirir mais lentes e conseguir explorar mais opções de imagem.

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Essa é a minha câmera – Canon EOS Rebel T6.

4- Instantânea:

Esses modelos foram muito famosos anos atrás e agora voltaram com força total, são aquelas câmeras que as fotos saem na hora já “impressas” então você pode ver como ficou a foto e compartilhar momentos. Tem os modelos mais baratos e mais caros e cheios de recursos. Falei da minha nesse post se quiser lembrar ou ler.

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Meu xodó, amo as fotos dela e ainda dá para fazer selfie – Instax Mini 9.

5- Smartphone:

Os smartphones atualmente possuem câmeras de alta resolução e são uma excelente opção para fotografias casuais. Câmeras com 12 mega pixels ou mais são super comuns hoje em dia e captam imagens de qualidade excelente para visualização em tela e impressão, além de registrarem vídeos FullHD. Também existem modelos que possibilitam a configuração de iluminação da imagem e exposição, estão cada dia mais desenvolvendo boas câmeras para smartphones.

Alguns smartphones tem também opções de adaptação de lentes mais poderosas para registro de imagens ainda melhores, um dos modelos da Motorola, a linha Z play tem como recurso usar os Moto Snaps e tem duas opções para fotografia: Snap Câmera Polaroid e Snap Câmera Hasselblad.

Outros tipos de câmeras: mirrorless, câmeras de ação, 3D, a prova d’água e multifoco.

Era isso que eu tinha para falar hoje, espero que tenha gostado e que te ajude a conhecer um pouco mais das opções disponíveis. Mas a ideia é sair por aí clicando e registrando momentos incríveis. O próximo post dessa série será sobre as objetivas (mais conhecidas como lentes) espero você.