Bullet Journal 2019 – Fevereiro

Bullet journal

Esse ano vou mostrar para você o passo a passo da elaboração do meu bujo a cada mês: como fiz os desenhos, materiais que eu usei e ideias diferentes que podemos usar para tentar torná-lo mais do jeito que a gente precisa. Os materiais vão variar ao longo do ano para mostrar como ele pode ser versátil usando diversos acessórios que temos em casa e que não precisam ser caros, necessariamente.

Nesse mês de fevereiro eu fiz algumas alterações no layout da primeira semana, não sei se vou manter assim as próximas semanas, mas não vai ter aquele spread semanal formatado, resolvi que vou fazer o  registro diário.
O por quê dessa decisão? Comprei o livro O método Bullet Journal, Ryder Carroll, ed. Fontanar, 326 páginas e vou tentar me manter o mais próxima possível do método original e assim poder utilizá-lo da melhor forma para mim. Mas… vou testar aos poucos esse mês, então comecei com os registros diários mesmo.

Então vamos lá… Esse mês o tema escolhido foi galáxia e toda a decoração do caderno vai ser com base nesse tema, a cor escolhida foi rosa e usei a cor 723 (pink) da Tombow para ser a de destaque. Não fiz a minha página de inspiração esse mês, porque pretendo colocar o quadro no meu escritório em breve. Se eu sentir muita falta dessa página ela volta mês que vem.

Para o registro mensal eu mantive o calendário que venho usando há quase um ano e tem funcionado bem, mas reduzi o tamanho um pouco para ter mais espaço para o quadro de metas, ideias e eventos. Gostei bem do resultado…

Mantive minha página de memórias e a de gratidão, também com layout bem simples, usei alguns adesivos para compor e fiz uns desenhos bem simples. Achei que a página ficou mais bonitinha com esses desenhos, mas vamos ver se vai ser funcional também. Fiz várias fotos mostrando porque eu realmente gostei.

Finalmente chegamos ao daily log, e aqui você vai perceber que mudei muito o layout e fazer colagem, para isso imprimi algumas imagens de galáxia do Pinterest, mas para essa semana usei só umas faixas de uma das imagens, se quiser ver a imagem original clica aqui ou segue meu perfil colorindoideias que sempre coloco novidades lá.

Como não vou colocar as datas predefinidas lá usei um recurso que já vi, mas como não quis cortar a folha do meu caderno usei uma das folhas destacáveis do final do caderno e cortei, usei fita dupla face para colar e fiz uma washitape para fazer o acabamento. Nessa meia página vou colocar minhas tarefas, o acompanhamento das minhas mídias sociais e o habit tracker. Meu sleep log vou fazer separado, mas ainda não defini o layout, então depois de pronto vou colocar lá no meu instagram.

Materiais usados:

  • Caneta dual brush Tombow nas cores 723 (pink), 761 (carnation), 800 (baby pink), 062 (pale yellow), 243 (mint), 620 (lilac), 451 (sky blue)
  • Adesivos transparentes de uma cartela que comprei na @dessamore
  • Adesivo rosa de uma cartela que ganhei
  • Caneta unipin fine line 0.5
  • washitape salmão 5mm
  • Fita adesiva dupla face
  • Cola em bastão.
  • Bem… esse foi meu mês de fevereiro, usei materiais diversos dessa vez e tentei ser mais criativa… E o seu, como ficou? conta aqui nos comentários! ☺️ Abraços e até a próxima.

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    Aprendendo fotografia #5 – iluminação

    Bullet journal

    Como falei aqui anteriormente fotografia significa escrever com luz, então não é possível fazer uma fotografia sem iluminação e por isso a iluminação é um assunto de extrema importância e pode nos ajudar a criar diversos efeitos. Portanto, quanto mais observarmos a iluminação disponível no momento de fazer uma fotografia, percebemos a qualidade, direção e intensidade da iluminação, mais bonita ficará a nossa fotografia.

    Vou falar um pouquinho sobre os tipos de luz, suas características e os efeitos que elas podem trazer para a fotografia. Em cada fotografia que eu colocar aqui tem uma legenda para que você seja direcionado a imagem no google.

    Luz Difusa – se caracteriza por uma iluminação mais suave, uniforme e sombras mais suaves, é necessário um instrumento que faça esse luz dispersar suavizando-a. Em ar livre pode ser uma nuvem cobrindo o sol, em estúdio são usados objetos como tecido ou mesmo acrílico jateado para fazer esse efeito e como a luz não chega diretamente ao objeto principal cria uma imagem com menos sombras.

    A Luz Direta deixa a imagem com sombras mais duras, contraste mais acentuado que se caracteriza por sombras e cores fortes. 

    Contra Luz é quando nosso ponto principal de iluminação está atrás do objeto fotografado e de frente para a câmera. Podemos usar esse tipo de iluminação para fazer uma luz de contorno, assim teremos uma luz suave na frente do assunto e uma luz de contorno em volta do assunto. Eu simplesmente adoro esse tipo de luz para fotografar.

    Essas fotos aí embaixo são minhas, foram tiradas no celular mesmo.

    E deixo também algumas fotografias com diferentes tipos de iluminação para você treinar o olho e também começar a perceber qual melhor te agrada. Eu gosto de fotografia de natureza e de explorar a contra luz, me conta o que você prefere.

    Ah, o próximo assunto sobre fotografia é sobre tipos de fotografia e vou deixar aqui alguns programas que eu uso para edição, mas sobre esse assunto eu não vou falar, apenas trarei os programas e se são gratuitos ou pagos, pois não tenho conhecimento para falar sobre eles.

    Por hoje é só, espero você aqui de novo. Abraços!!! 🙂

    Aprendendo fotografia #2: lentes/objetivas

    Bullet journal, fotografia

    Hoje vou continuar falando sobre o que tenho aprendido em fotografia. Continuo minha caminhada de compreender mais meu instrumento de aprendizado, na verdade a vontade é já sair dando cliques e tendo fotos lindas e sem desvios, mas para saber aproveitar ao máximo todo o potencial da minha câmera preciso compreender seus mecanismos.

    Por isso hoje vou focar na objetiva (mais conhecida como lente) que é uma das partes mais importantes da câmera fotográfica, pois é ela a responsável por: enquadramento, angulação, alcance e qualidade ótica da imagem. As objetivas também são conhecidas pela sigla DSRL (Digital Single Lens Reflex) e se refere a um conjunto de elementos organizados em grupo responsável por focalizar a imagem e alterar a distância focal.

    dicas_tiposdeobjetivas

    Não é um sonho todas essas objetivas… 🙂

    Mas o que é distância focal?

    É uma medida em milímetros que identifica o alcance da objetiva, que nada mais é que a distância entre o ponto de convergência da luz até o ponto do sensor da câmera e é ela que vai determinar qual o tipo da objetiva.

     

    Então vamos conhecer cada tipo de objetiva e assim conseguir usar da melhor forma possível cada uma delas.

    Objetiva Padrão (50mm):

    Elas imitam nossa visão e a imagem captada é bem próxima daquela que estamos vendo, é a imagem capturada pelo olho humano, mas sem a visão periférica. Elas não ampliam, não diminuem e nem distorcem a imagem. esse tipo de objetiva é bem versátil e a imagem gerada por ela é de boa qualidade.

    Grande Angular (menor que 50mm)

    Tem como objetivo fazer uma imagem com ângulo mais aberto, a imagem fica ampliada, são exemplos as 12mm, 16mm, 35mm. Elas tendem a distorcer as bordas da imagem, por isso deve-se procurar um ângulo que melhore a distorção ou incorporar essa distorção a arte.

     

    Lente Grande angular Olho de Peixe (Fish Eye)

    São lentes que possuem uma maior abrangência da imagem, podendo essas chegar a uma angulação de 180º, por isso distorcem muito a imagem e podem ser excelentes para produções artísticas.

     

    Teleobjetivas

    A distância focal é maior e aproximam o objeto, são ideais para fazer retratos, quanto mais aumenta a distância menos ela desfoca. Segundo Fernando Rozzo, do blog eMania, a característica mais marcante no uso destas objetivas é a produção de imagens ampliadas e um aparente “achatamento” nos planos da imagem. Isto porque elas são produzidas para observar ou fotografar objetos numa distância mais elevada, e assim as distâncias relativas entre os objetos se tornam menores.

    Objetivas Macro

    Permitem aproximam bem o objeto e extrair detalhes, excelente para fotografar insetos, objetos pequenos ou destacar detalhes.

    As objetivas também podem ser classificadas em fixas ou com zoom. As objetivas fixas são mais limpas e tem melhor qualidade de imagem, além de nos obrigar a sair da zona de conforto, ter mais agilidade e assim permitir descobrir novos ângulos. As objetivas com zoom são ideais para situações em que não tenho controle da cena e que é preciso aproximação com agilidade, como por exemplo fotografar um jogo ou a natureza, tanto animais como fenômenos naturais.

    No meu caso eu tenho uma objetiva com zoom, afinal de contas elas são carinhas e comprar uma de cada fica bem complicado, ainda mais quando não somos fotógrafos profissionais.

    Bem, era isso que eu queria compartilhar hoje, no primeiro post falei sobre os tipos de câmeras disponíveis, espero que tenha ajudado você a decidir qual sua melhor opção. No próximo vou falar sobre Fotometragem, que é como colocar qualidade na iluminação para extrair o melhor da imagem e o conceito a que você quer chegar. Espero você!

    Ah! Para ver as fontes de onde cada fotografia foi retirada basta passar o mouse nelas.