Caligrafia para relaxar #5

lettering, livros

Olá! Tudo bem com você? Espero que sim… Fiquei um tempo longe daqui para poder reduzir minhas atividades e descansar um pouco, já que não tirei férias! E uma das coisas que eu mais fiz nesse período foi lettering, li livros sobre o assunto, assisti vídeos, comecei um curso online… então começo o ano por aqui continuando com a série sobre o livro Caligrafia para relaxar – Amy Latta, Editora Sextante.

Hoje vou falar sobre as lições 17 até a 25 que foram as que eu fiz até agora… preciso terminar o livro, mas já sei que alguns capítulos vão ficar bem para o futuro como no capítulo 43 que aborda a técnica de embossing, pois não tenho o material e no Brasil custa muito caro. O que eu percebi a medida que fui fazendo as lições é que elas estão ficando meio arrastadas, muitas coisas se repetem e não há muitas novidades quanto a fontes e técnicas. Mas vamos as lições…

O capítulo 17 sugere uma frase elaborada em formas simples, mas que dão um bom acabamento na arte final, então é sugerido o uso de um ramo com faixa e uso de fontes de tamanhos diferentes. sei que o título fala de formas simples, embora para mim as formas circulares não sejam nada simples, como dá para ver na foto abaixo. Sério, no rascunho ficou lindo, mas na hora de passar a caneta ficou assim, mas valeu o aprendizado e a frase seguinte me animou.

Os capítulos 18 e os seguintes, até o 22 são dedicados a técnica de brush lettering… são sinco capítulos pois a autora preferiu dividir em tipos de letras, por exemplo, letras com curvas, curvas fechadas… A frase do capítulo dezoito tem tudo a ver com meu início nesse técnica – Cometa erros. A verdade é que quando eu via os vídeos de brush lettering parecia tão simples as meninas lá escrevendo e aí eu ia tentar e as letras saiam horrorosas, o traço era todo igual, não tinha nenhum domínio o traço fino e grosso… nos exercícios eu conseguia fazer os traços, mas na hora de escrever… Socorro. Cometer erros faz parte do processo… Mas não desista! É possível sim, com muita prática e persistência.

Lembra daquela frase lá do início das lições? A prática leva a evolução. Com o tempo você vai aprender como segurar a caneta da maneira certa para que o traço saia natural e vai dominar a pressão que você tem que colocar na mão, a cada palavra vai percebendo que a letra está ficando mais bonita e ficar super feliz com a forma que ela vai ganhando. O material também ajuda muito, escolha uma caneta mais firme para começar, as que eu mais gostei foram a Tombow, a Koi e a artline, s pontas são firmes e tem um tamanho bom para fazer letras maiores. Também dá para usar uma waterbrush com nankin e aquarela. Canetas com cerdas mais maleáveis são mais difíceis de controlar o traço no início. Então não desanime, treine bastante (eu usei essa apostila da Tombow para treinar) e teste os materiais para saber o que você vai se adaptar melhor.

No capítulo 23 aprendemos a dar dimensão com luz e sombra as artes, essa é uma forma muito legal de valorizar as letras, mas é bem complicado no início, pelo menos para mim, saber onde eu devo colocar a sombra, eu copiei como estava no livro, mas não tinha entendido bem, até pesquisar mais sobre o assunto. Mas mesmo assim eu gostei bem do resultado que teve o lettering, até postei ele lá no meu IG.

No capítulo 24 a autora mostra o espaço negativo, o feito é bem legal, mas vou confessar que sou bem pão dura com minhas canetas e gastar pintando com preto as setas foi bem difícil pra mim… mas deu um efeito que eu gostei muito. Então, vou tentar usar mais vezes.

No capítulo 25 fala sobre princípios de design através de unidade, equilíbrio, escala, ponto focal e contraste. Gostei muito desse capítulo, mas ainda preciso me aprofundar nesses conceitos, para mim o mais difícil é definir o ponto focal da frase.

Bem, hoje era isso que eu tinha para falar! Mas em breve vem muitas novidades por aqui, então se inscreve aqui que sempre que tiver post novo eu te aviso por e-mail, prometo que não vou encher sua caixa de entrada com mensagens e propagandas. Deixe seu comentário também… me conta se você faz lettering e quais suas dúvidas.

Um beijinho e até a próxima! 🙂

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Caligrafia para relaxar #4

Bullet journal, lettering

Olá! Depois de um tempo sumida daqui (por favor, não desistam de mim) voltei com mais um post sobre meu avanço nas lições do livro Caligrafia para Relaxar – Amy Latta. Hoje vou falar sobre as lições 12 a 16, se você ainda não viu e quiser ler os outros é só clicar no link do post que vou colocar aqui: Caligrafia para relaxar #1, Caligrafia para relaxar #2 e Caligrafia para relaxar #3.

Então vamos começar… Na lição 12 aprendemos a misturar as cores, a autora indica a Tombow, mas você também pode usar outras canetas a base de água. São dois os métodos que podemos utilizar – O primeiro é o que usamos a tinta como uma paleta de pintura, para isso basta colocar a tinta em uma superfície plástica, a tinta não seca e você pode usar como se fosse um godê, aí coloca a cor mais escura nessa superfície e passe a ponta de uma caneta mais clara na tinta. Pronto… agora é só escrever.

O outro método é mais complicado, pelo menos para mim, e também é necessário ter uma caneta blender (é uma caneta misturadora específica para mesclar os tons). Ele funciona assim: escreve a palavra com uma cor mais clara, aí em algumas partes acrescenta uma cor mais escura, após use a caneta blender para mesclar as cores e deixar um efeito natural, o resultado fica lindo, mas cuidado com o papel que você vai usar, pois como é um tipo de arte molhada ele pode furar.

Abaixo coloco as fotos das canetas que testei com esses métodos e que deram certo.

E finalmente a frase que escrevi usando o primeiro método… usei a caneta Koi nas cores Lavander e Lilac (aquelas da foto aí em cima) para dar o efeito na palavra BELEZA.

No capítulo 13 a proposta é misturar fontes como um profissional, as dicas que a autora dá são para misturar dois a três tipos de letras, mais que isso vai ficar muito poluído. As outras dicas são ideias de qual formatos misturar… Aí são sugestões e cada um prefere a seu jeito. Abaixo minha frase… não gostei o efeito da caneta pincel, a página do livro tem papel poroso e absorve a tinta.

No capítulo 14 a ideia é a de acrescentar molduras e cantos a arte final, confesso que acho esses capítulos meio enrolação, pois daria para colocar todos esses elementos em um único capítulo. Outra coisa que também não entendo é que a moldura fica desnecessária, pois o livro já traz uma moldura para escrevermos a frase, então se colocarmos mais coisas fica pesado e traz a sensação de poluição visual.

Mas achei muito fofa essa margem todinha em grãos de café… então você ja sabe, essa margem e os desenhos já vem no livro, eu só pintei.

O capítulo 15 traz a mesma proposta do capítulo 14, ou seja, nada de técnica de caligrafia ou lettering, o título é divirta-se com floreios… floreios em curvas, floreios sobrepostos e floreios em letras. E mais uma vez não foi possível usar os floreios na arte final, pois já tem muita coisa na margem, então usei nas letras.

O capítulo 16 traz uma nova opção de alfabeto para usarmos e achei ele bem legal, ficou com o visual bem bonitinho… a autora chama de alfabeto de bolinhas e traz o exemplo de todas as letras, maiúsculas e minúsculas, mas ele consiste basicamente em colocar uma bolinha em cada lugar de junção da letra, assim fica bem charmoso. Ah! Na letra O basta colocar a bolinha na parte superior, que seria o encontro das linhas e no final de cada uma. Abaixo você pode ver melhor como fica bonito.

Bem… essas foram as lições que eu já conclui no livro, algumas foram bem rápidas de fazer e outras eu demorei mais para executar a técnica com mais habilidade. Espero que tenham gostado…

Em breve trago mais um pouquinho da minha evolução com o livro Caligrafia para relaxar, também vai ter post sobre fotografia e as cinco coisas que… Um abraço.

Caligrafia para relaxar #3

Bullet journal, lettering

Olá!!! Hoje vou continuar mostrando as atividades do livro Caligrafia para Relaxar: cultivando a calma e a alegria com a arte da escrita à mão, da autora Amy Latta, editora Sextante. Nos posts anteriores falei sobre a falsa caligrafia e sobre as lições dos capítulos 2 a 4, hoje vou falar sobre as lições dos capítulos 5 a 11.

Para essas atividades são indicados os seguintes materiais:

  • lápis HB
  • lápis colorido
  • borracha
  • régua
  • caneta esferográfica
  • caneta hidrográfica
  • caneta marca-texto ou outra com ponta chanfrada
  • caneta ponta fina (01, 03)

Vou descrever brevemente cada capítulo e cada técnica com intuito de apenas dar uma diretriz para você começar a usar cada técnica e começar a criar seu lettering, então vamos lá.

Letra de forma caprichada: No capítulo cinco vamos treinar esse tipo de letra, que nada mais é do que escrever a letra de forma (maiúscula ou minúscula) e dobrar as linhas em um dos lados, algo bem parecido com a técnica da falsa caligrafia, só que no lugar de ser a linha descendente em destaque será apenas um dos lados da fonte, quase sempre à esquerda da letra, com exceção das letras d, g, q, u, y (minúsculas) e Y (maiúscula) que terão os traços engrossados à direita. Você pode entender melhor no exemplo abaixo, preferi misturar a falsa caligrafia e a letra de forma caprichada (toda em maiúscula) para quebrar a monotonia exatamente como sugerido pela autora.

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Espirais simples: esse capítulo é um desafio para mim, pois ele traz todo o passo a passo dos espirais fora da letra, aí eu fiz, treinei, repeti e ficaram lindos, mas quando coloquei junto à letra… que horror, não gostei do resultado… então treinei várias vezes até chegar a um resultado que me deixou satisfeita no momento, mas preciso melhorar, e muito, com os espirais. Aqui não segui a sugestão total da autora, afinal de contas precisamos estimular a criatividade. Olha o resultado na foto aí embaixo…

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Mirando as setas: o capítulo sete não traz nada de novo quanto ao Lettering, apenas o uso de setas nas composições, então como não sabia ao certo como usar a seta de outra forma segui exatamente a formatação da autora, mas no lugar de manter tudo na cor preta coloquei um tom de azul na letra de forma caprichada.

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Brinque com as serifas: No capítulo 8 vemos mais uma variação de fontes, agora vamos adicionar a elas as serifas que são pequenas linhas na ponta dos traços que decoram  e dão um acabamento bonito, além de serem consideradas mais fáceis de ler, por esse motivo são usadas na maioria de materiais impressos. Eu, particularmente, prefiro as fontes sem serifas aqui no blog.

No lettering as serifas podem ter várias formas com fins decorativos, para isso podemos colocar um traço, um triangulo, uma gota, um círculo, etc… para fazer essa função e dar mais um charme a letra. A autora sugeriu o uso de uma faixa para destacar a palavra não, mas mudei um pouquinho o layout e até que gostei do resultado. Ah! Amei essa frase!

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Crie flores coloridas: O capítulo nove também não traz nada de novo no designe das fontes, mas gostei bem dele, pois ensina a fazer flores de uma maneira superfácil, basta fazer vários círculos próximos, no centro colocar alguns pontilhados, acrescentar algumas folhas e ramos e está pronta. O layout da frase eu fiz diferente, no lugar de escrever toda a frase com a técnica da falsa caligrafia na cor preta, como sugerido, mesclei com a técnica de letra de forma e usei o mesmo tom que pintei as flores. Fiquei feliz com o resultado.

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Belos galhardetes de faixas avançadas: mais um capítulo que não ensina a técnica de lettering em si, mas sim como criar elementos para acrescentar valor a arte final, essas faixas estendidas são lindas e eu gostei muito da atividade. Realmente acrescentar alguns elementos no lettering faz toda diferença, bem como brincar com os tamanhos e estilos das fontes, torna a arte final mais interessante e harmônica. Mais uma vez mudei um porquinho o layout sugerido pela autora.

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Fonte 3D grande em negrito: Esse tipo de fonte é incrível, super simples, mas fica linda. A técnica consiste em escrever cada letra com caneta hidrográfica grossa, eu usei meus marca-textos que tem umas cores lindas, usei as fontes em letra de forma maiúscula para essa técnica.

Após escrever as letras com a hidrográfica basta contornar as bordas externas com a caneta fine liner, eu usei a Unipin preta 01, e em seguida sombrear as letras, a autora sugeriu o traço à direita (como se houvesse luz à esquerda) e eu segui a indicação, usei para esse efeito a caneta tombow dual brush cinza (N79). Segui exatamente a indicação da Amy, pois às vezes me perco com sombreados além de mesclar também a técnica das palavras que ficam no meio do lettering, usando a letra de forma com serifas, sendo estas umas bolinhas e achei o resultado bem legal.

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Então era isso, ficou muita coisa para falar, mas fui bem sucinta, afinal a minha intenção é mostrar cada lição e incentivar você a fazer a técnica, mas a adquirir o livro se quiser conhecer cada capítulo mais a fundo. Ah! algumas lições, a maioria eu não colori a borda que vem no livro, então quando estiverem coloridinhas e bonitinhas vou colocar lá na minha pasta do Pinterest, é só ir lá conferir meus letterings e todo o conteúdo aqui do blog e do meu Instagram, tem também várias pastas com imagens para inspiração.

Nas próximas lições vou aprender sobre como misturar as cores, a fazer floreios, molduras e cantos, a misturas fontes com menos medo e o alfabeto de bolinhas… espero você aqui para ver como eu me saí… espero também que você se anime e tente um pouquinho das técnicas que eu falei até aqui. Se ficou alguma dúvida pode me perguntar aqui nos comentários ou pelo e-mail, é só clicar em contato e vou responder a cada mensagem.

Um abraço e até breve.