Caligrafia para relaxar #5

lettering, livros

Olá! Tudo bem com você? Espero que sim… Fiquei um tempo longe daqui para poder reduzir minhas atividades e descansar um pouco, já que não tirei férias! E uma das coisas que eu mais fiz nesse período foi lettering, li livros sobre o assunto, assisti vídeos, comecei um curso online… então começo o ano por aqui continuando com a série sobre o livro Caligrafia para relaxar – Amy Latta, Editora Sextante.

Hoje vou falar sobre as lições 17 até a 25 que foram as que eu fiz até agora… preciso terminar o livro, mas já sei que alguns capítulos vão ficar bem para o futuro como no capítulo 43 que aborda a técnica de embossing, pois não tenho o material e no Brasil custa muito caro. O que eu percebi a medida que fui fazendo as lições é que elas estão ficando meio arrastadas, muitas coisas se repetem e não há muitas novidades quanto a fontes e técnicas. Mas vamos as lições…

O capítulo 17 sugere uma frase elaborada em formas simples, mas que dão um bom acabamento na arte final, então é sugerido o uso de um ramo com faixa e uso de fontes de tamanhos diferentes. sei que o título fala de formas simples, embora para mim as formas circulares não sejam nada simples, como dá para ver na foto abaixo. Sério, no rascunho ficou lindo, mas na hora de passar a caneta ficou assim, mas valeu o aprendizado e a frase seguinte me animou.

Os capítulos 18 e os seguintes, até o 22 são dedicados a técnica de brush lettering… são sinco capítulos pois a autora preferiu dividir em tipos de letras, por exemplo, letras com curvas, curvas fechadas… A frase do capítulo dezoito tem tudo a ver com meu início nesse técnica – Cometa erros. A verdade é que quando eu via os vídeos de brush lettering parecia tão simples as meninas lá escrevendo e aí eu ia tentar e as letras saiam horrorosas, o traço era todo igual, não tinha nenhum domínio o traço fino e grosso… nos exercícios eu conseguia fazer os traços, mas na hora de escrever… Socorro. Cometer erros faz parte do processo… Mas não desista! É possível sim, com muita prática e persistência.

Lembra daquela frase lá do início das lições? A prática leva a evolução. Com o tempo você vai aprender como segurar a caneta da maneira certa para que o traço saia natural e vai dominar a pressão que você tem que colocar na mão, a cada palavra vai percebendo que a letra está ficando mais bonita e ficar super feliz com a forma que ela vai ganhando. O material também ajuda muito, escolha uma caneta mais firme para começar, as que eu mais gostei foram a Tombow, a Koi e a artline, s pontas são firmes e tem um tamanho bom para fazer letras maiores. Também dá para usar uma waterbrush com nankin e aquarela. Canetas com cerdas mais maleáveis são mais difíceis de controlar o traço no início. Então não desanime, treine bastante (eu usei essa apostila da Tombow para treinar) e teste os materiais para saber o que você vai se adaptar melhor.

No capítulo 23 aprendemos a dar dimensão com luz e sombra as artes, essa é uma forma muito legal de valorizar as letras, mas é bem complicado no início, pelo menos para mim, saber onde eu devo colocar a sombra, eu copiei como estava no livro, mas não tinha entendido bem, até pesquisar mais sobre o assunto. Mas mesmo assim eu gostei bem do resultado que teve o lettering, até postei ele lá no meu IG.

No capítulo 24 a autora mostra o espaço negativo, o feito é bem legal, mas vou confessar que sou bem pão dura com minhas canetas e gastar pintando com preto as setas foi bem difícil pra mim… mas deu um efeito que eu gostei muito. Então, vou tentar usar mais vezes.

No capítulo 25 fala sobre princípios de design através de unidade, equilíbrio, escala, ponto focal e contraste. Gostei muito desse capítulo, mas ainda preciso me aprofundar nesses conceitos, para mim o mais difícil é definir o ponto focal da frase.

Bem, hoje era isso que eu tinha para falar! Mas em breve vem muitas novidades por aqui, então se inscreve aqui que sempre que tiver post novo eu te aviso por e-mail, prometo que não vou encher sua caixa de entrada com mensagens e propagandas. Deixe seu comentário também… me conta se você faz lettering e quais suas dúvidas.

Um beijinho e até a próxima! 🙂

Publicidade

Caligrafia para relaxar #4

Bullet journal, lettering

Olá! Depois de um tempo sumida daqui (por favor, não desistam de mim) voltei com mais um post sobre meu avanço nas lições do livro Caligrafia para Relaxar – Amy Latta. Hoje vou falar sobre as lições 12 a 16, se você ainda não viu e quiser ler os outros é só clicar no link do post que vou colocar aqui: Caligrafia para relaxar #1, Caligrafia para relaxar #2 e Caligrafia para relaxar #3.

Então vamos começar… Na lição 12 aprendemos a misturar as cores, a autora indica a Tombow, mas você também pode usar outras canetas a base de água. São dois os métodos que podemos utilizar – O primeiro é o que usamos a tinta como uma paleta de pintura, para isso basta colocar a tinta em uma superfície plástica, a tinta não seca e você pode usar como se fosse um godê, aí coloca a cor mais escura nessa superfície e passe a ponta de uma caneta mais clara na tinta. Pronto… agora é só escrever.

O outro método é mais complicado, pelo menos para mim, e também é necessário ter uma caneta blender (é uma caneta misturadora específica para mesclar os tons). Ele funciona assim: escreve a palavra com uma cor mais clara, aí em algumas partes acrescenta uma cor mais escura, após use a caneta blender para mesclar as cores e deixar um efeito natural, o resultado fica lindo, mas cuidado com o papel que você vai usar, pois como é um tipo de arte molhada ele pode furar.

Abaixo coloco as fotos das canetas que testei com esses métodos e que deram certo.

E finalmente a frase que escrevi usando o primeiro método… usei a caneta Koi nas cores Lavander e Lilac (aquelas da foto aí em cima) para dar o efeito na palavra BELEZA.

No capítulo 13 a proposta é misturar fontes como um profissional, as dicas que a autora dá são para misturar dois a três tipos de letras, mais que isso vai ficar muito poluído. As outras dicas são ideias de qual formatos misturar… Aí são sugestões e cada um prefere a seu jeito. Abaixo minha frase… não gostei o efeito da caneta pincel, a página do livro tem papel poroso e absorve a tinta.

No capítulo 14 a ideia é a de acrescentar molduras e cantos a arte final, confesso que acho esses capítulos meio enrolação, pois daria para colocar todos esses elementos em um único capítulo. Outra coisa que também não entendo é que a moldura fica desnecessária, pois o livro já traz uma moldura para escrevermos a frase, então se colocarmos mais coisas fica pesado e traz a sensação de poluição visual.

Mas achei muito fofa essa margem todinha em grãos de café… então você ja sabe, essa margem e os desenhos já vem no livro, eu só pintei.

O capítulo 15 traz a mesma proposta do capítulo 14, ou seja, nada de técnica de caligrafia ou lettering, o título é divirta-se com floreios… floreios em curvas, floreios sobrepostos e floreios em letras. E mais uma vez não foi possível usar os floreios na arte final, pois já tem muita coisa na margem, então usei nas letras.

O capítulo 16 traz uma nova opção de alfabeto para usarmos e achei ele bem legal, ficou com o visual bem bonitinho… a autora chama de alfabeto de bolinhas e traz o exemplo de todas as letras, maiúsculas e minúsculas, mas ele consiste basicamente em colocar uma bolinha em cada lugar de junção da letra, assim fica bem charmoso. Ah! Na letra O basta colocar a bolinha na parte superior, que seria o encontro das linhas e no final de cada uma. Abaixo você pode ver melhor como fica bonito.

Bem… essas foram as lições que eu já conclui no livro, algumas foram bem rápidas de fazer e outras eu demorei mais para executar a técnica com mais habilidade. Espero que tenham gostado…

Em breve trago mais um pouquinho da minha evolução com o livro Caligrafia para relaxar, também vai ter post sobre fotografia e as cinco coisas que… Um abraço.

Caligrafia para relaxar #3

Bullet journal, lettering

Olá!!! Hoje vou continuar mostrando as atividades do livro Caligrafia para Relaxar: cultivando a calma e a alegria com a arte da escrita à mão, da autora Amy Latta, editora Sextante. Nos posts anteriores falei sobre a falsa caligrafia e sobre as lições dos capítulos 2 a 4, hoje vou falar sobre as lições dos capítulos 5 a 11.

Para essas atividades são indicados os seguintes materiais:

  • lápis HB
  • lápis colorido
  • borracha
  • régua
  • caneta esferográfica
  • caneta hidrográfica
  • caneta marca-texto ou outra com ponta chanfrada
  • caneta ponta fina (01, 03)

Vou descrever brevemente cada capítulo e cada técnica com intuito de apenas dar uma diretriz para você começar a usar cada técnica e começar a criar seu lettering, então vamos lá.

Letra de forma caprichada: No capítulo cinco vamos treinar esse tipo de letra, que nada mais é do que escrever a letra de forma (maiúscula ou minúscula) e dobrar as linhas em um dos lados, algo bem parecido com a técnica da falsa caligrafia, só que no lugar de ser a linha descendente em destaque será apenas um dos lados da fonte, quase sempre à esquerda da letra, com exceção das letras d, g, q, u, y (minúsculas) e Y (maiúscula) que terão os traços engrossados à direita. Você pode entender melhor no exemplo abaixo, preferi misturar a falsa caligrafia e a letra de forma caprichada (toda em maiúscula) para quebrar a monotonia exatamente como sugerido pela autora.

IMG_20181015_200712917.jpg

Espirais simples: esse capítulo é um desafio para mim, pois ele traz todo o passo a passo dos espirais fora da letra, aí eu fiz, treinei, repeti e ficaram lindos, mas quando coloquei junto à letra… que horror, não gostei do resultado… então treinei várias vezes até chegar a um resultado que me deixou satisfeita no momento, mas preciso melhorar, e muito, com os espirais. Aqui não segui a sugestão total da autora, afinal de contas precisamos estimular a criatividade. Olha o resultado na foto aí embaixo…

IMG_20181011_142440151.jpg

Mirando as setas: o capítulo sete não traz nada de novo quanto ao Lettering, apenas o uso de setas nas composições, então como não sabia ao certo como usar a seta de outra forma segui exatamente a formatação da autora, mas no lugar de manter tudo na cor preta coloquei um tom de azul na letra de forma caprichada.

IMG_20181011_142547461.jpg

Brinque com as serifas: No capítulo 8 vemos mais uma variação de fontes, agora vamos adicionar a elas as serifas que são pequenas linhas na ponta dos traços que decoram  e dão um acabamento bonito, além de serem consideradas mais fáceis de ler, por esse motivo são usadas na maioria de materiais impressos. Eu, particularmente, prefiro as fontes sem serifas aqui no blog.

No lettering as serifas podem ter várias formas com fins decorativos, para isso podemos colocar um traço, um triangulo, uma gota, um círculo, etc… para fazer essa função e dar mais um charme a letra. A autora sugeriu o uso de uma faixa para destacar a palavra não, mas mudei um pouquinho o layout e até que gostei do resultado. Ah! Amei essa frase!

IMG_20181011_142608263.jpg

Crie flores coloridas: O capítulo nove também não traz nada de novo no designe das fontes, mas gostei bem dele, pois ensina a fazer flores de uma maneira superfácil, basta fazer vários círculos próximos, no centro colocar alguns pontilhados, acrescentar algumas folhas e ramos e está pronta. O layout da frase eu fiz diferente, no lugar de escrever toda a frase com a técnica da falsa caligrafia na cor preta, como sugerido, mesclei com a técnica de letra de forma e usei o mesmo tom que pintei as flores. Fiquei feliz com o resultado.

IMG_20181015_073653388-1.jpg

Belos galhardetes de faixas avançadas: mais um capítulo que não ensina a técnica de lettering em si, mas sim como criar elementos para acrescentar valor a arte final, essas faixas estendidas são lindas e eu gostei muito da atividade. Realmente acrescentar alguns elementos no lettering faz toda diferença, bem como brincar com os tamanhos e estilos das fontes, torna a arte final mais interessante e harmônica. Mais uma vez mudei um porquinho o layout sugerido pela autora.

IMG_20181015_073728852.jpg

Fonte 3D grande em negrito: Esse tipo de fonte é incrível, super simples, mas fica linda. A técnica consiste em escrever cada letra com caneta hidrográfica grossa, eu usei meus marca-textos que tem umas cores lindas, usei as fontes em letra de forma maiúscula para essa técnica.

Após escrever as letras com a hidrográfica basta contornar as bordas externas com a caneta fine liner, eu usei a Unipin preta 01, e em seguida sombrear as letras, a autora sugeriu o traço à direita (como se houvesse luz à esquerda) e eu segui a indicação, usei para esse efeito a caneta tombow dual brush cinza (N79). Segui exatamente a indicação da Amy, pois às vezes me perco com sombreados além de mesclar também a técnica das palavras que ficam no meio do lettering, usando a letra de forma com serifas, sendo estas umas bolinhas e achei o resultado bem legal.

IMG_20181015_073753494.jpg

Então era isso, ficou muita coisa para falar, mas fui bem sucinta, afinal a minha intenção é mostrar cada lição e incentivar você a fazer a técnica, mas a adquirir o livro se quiser conhecer cada capítulo mais a fundo. Ah! algumas lições, a maioria eu não colori a borda que vem no livro, então quando estiverem coloridinhas e bonitinhas vou colocar lá na minha pasta do Pinterest, é só ir lá conferir meus letterings e todo o conteúdo aqui do blog e do meu Instagram, tem também várias pastas com imagens para inspiração.

Nas próximas lições vou aprender sobre como misturar as cores, a fazer floreios, molduras e cantos, a misturas fontes com menos medo e o alfabeto de bolinhas… espero você aqui para ver como eu me saí… espero também que você se anime e tente um pouquinho das técnicas que eu falei até aqui. Se ficou alguma dúvida pode me perguntar aqui nos comentários ou pelo e-mail, é só clicar em contato e vou responder a cada mensagem.

Um abraço e até breve.

Caligrafia para relaxar #2

Bullet journal, estilo de vida, lettering

Olá! como eu prometi, no post anterior, vou mostrar aqui a minha evolução durante as atividades do livro Caligrafia para relaxar, no post anterior eu falei um pouquinho do livro e da primeira lição e mostrei a minha frase final. Se você não leu pode conferir aqui

Hoje vou mostrar para você o que aprendi nas lições 2, 3 e 4. Minha intenção era falar sobre mais lições hoje, mas sabe uma pessoa que quer fazer mil coisas ao mesmo tempo, aí não deu tempo de estudar mais duas lições, mas também não adianta fazer tudo correndo e não ficar com boa qualidade, até porque o legal é você ir tentando colocar em prática em outras frases aquilo que aprendeu nas lições.

Mas vamos lá… no segundo capítulo do livro a autora nos propõe usar coroas e guirlandas e incorporar ao lettering para compor a arte, confesso que gostei bastante, pois sempre tive medo de brincar mais e geralmente eu fazia as letras e só, ficava intimidada em tentar colocar alguma desenho e acabar estragando a composição no final. Afinal de contas dá uma trabalheira enorme tentar fazer uma letra bonita e acabar estragando tudo no finalzinho ia ser uma tristeza. Eu amei a frase que ela propôs – A prática leva a evolução. Não é tranquilizante não precisar buscar uma perfeição? Nos liberta da nossa fixação em busca dessa perfeição em tudo e buscamos a evolução, o crescimento, isso é um ganho.

Daí que essa lição me deu coragem para fazer essas brincadeiras e tornar o lettering o início de uma arte, pois só assim eu cumpriria a atividade proposta, não é mesmo? Então para mim esse é um ponto a mais para o livro, que acaba me forçando a sair da minha zona de conforto.

E que surpresa boa quando vi que na terceira lição a frase proposta era justamente a vida começa onde termina sua zona de conforto! Nessa lição a autora nos mostra como faixas básicas podem dar mais graça e leveza ao desenho, destacando aquilo que queremos enfatizar.

A lição 5 traz o E comercial e a frase sonhe e realize! Aqui a gente pode tentar também introduzir os outros elementos propostos e ir tornando as frases mais completas e cheias de vida. Tenho gostado muito da experiência de acompanhar as lições, a técnica de lettering e o uso do bullet journal para mim são importantes para combater minha ansiedade e ajudar a liberar o estresse.

Abaixo coloco algumas fotos para você conferir minha evolução… espero que tenha gostado e se anime a tentar coisas novas também. Se quiser deixe sua opinião aqui nos comentários será muito bom. Um abraço e até o próximo post. 🙂

 

Caligrafia para relaxar

Bullet journal, livros

Finalmente consegui começar minha jornada para melhorar meu lettering, não que eu ainda não tenha treinado muito, mas até agora eu repetia sempre as mesmas coisas, então comprei esse livro fofinho para tentar aprimorar a técnica e para servir de roteiro para meus estudos.

O que posso dizer desse livro? Bem, vamos lá! A primeira coisa que percebi é que ele é bem basiquinho sim, mas é legal começar bem nos primórdios da técnica, então se você já domina grande parte da técnica de lettering eu não indico, mas se você, como eu, quer começar do início (ficou esrtranho, mas é isso mesm…) e ir aprendendo passo a passo, e relembrando cada detalhe das das técnicas e assim conseguir aprimorar eu acho muito válido sim. Essas são as lições que o livro traz:

 

As primeiras lições desse livro são bem batidas e eu já havia praticado a maioria, mas gosto da sensação de início e desenvolvimento que a autora sugere, embora ela gaste muito tempo falando de outras coisas, como relaxar e textos meio auto-ajuda que por mim seria desnecessário, mas que podem ajudar algumas pessoas. Se você observar ela demora 18 capítulos para chegar a técnica de lettering com pincel.

O que eu gostei é que ela traz vários capítulos que falam sobre os outros elementos que compõem um lettering (ramos, faixas, guirlandas, floreios, sombras, setas, etc) e essas são coias que sempre tive dificuldade – as composições artísticas na hora pensar no projeto final, geralmente escolho a frase e escrevo, e só. É nesse ponto que o livro tem me ajudado muito, pois traz capítulos específicos para cada tema. Outra coisa que eu gostei é que ele fala, mesmo que muito resumido, sobre digitalização da caligrafia. Para mim é mais um incentivo a estudar.

O capítulo 43 traz um pouquinho da técnica de embossing e eu não tenho o material necessário para realizar esse exercício, pesquisando os preços por aqui fica um pouco difícil, pois os materiais são bem carinhos. Provavelmente vou pular esse capítulo e retomá-lo em outro momento. Então já estou pedindo desculpas antecipadas,caso não consiga adquirir o material.

Bom… Mas hoje quero falar da primeira lição do livro, a falsa caligrafia, que nada mais é que escrever uma palavra ou frase com um maior espaçamento entre as letras e depois ir espessando a linha descendente de cada letra. Essa técnica permite formar uma palavra com a mesma ideia de uma caneta pincel e que tanto amamos nos letterings que vemos em todas aquelas fotos do Pinterest e do Instagram.

A primeira proposta de exercício é treinar a palavra tempo e então, depois de sentir-se seguro, formar a frase um tempo só para mim usando a mesma técnica em todas elas. Minha percepção ao final do exercício foi que eu preciso controlar o tamanho de cada letra, e a autora não traz nenhuma preocupação com isso, pelo menos por hora… por isso oriento que façam uma linha guia superior e inferior para terem controle da altura de cada letra e deixar tudo bem retinho, ah… e só apaguem a linha depois que tiverem concluído o exercício, senão na hora de espessar a letra a gente acaba ultrapassando os limites da linha guia.

Olha aí o meu tempo em cada etapa.

 

Minha frase final você pode ver a seguir, vai perceber que as letras tem diferença no tamanho e no alinhamento, também achei que os traços ascendentes poderiam ser um pouquinho mais espessos, também cometi o erro de escrever direto com caneta no final, usei lápis sempre e na hora de passar para o livro cometi esse erro, aí acabei precisando usar corretivo.

IMG_20180907_110545354.jpg

Gosto de fotografar cada exercício faço, assim dá para avaliar a qualidade final e perceber bem aquilo que queremos e precisamos melhorar. Bom… essa foi minha primeira lição, se quiser acompanhar vou postar aqui cada exercício ou agrupar vários que trazem um mesmo tema e minhas impressões sobre cada um deles e a evolução da minha técnica. Os materiais usados para esse exercício foram: Caneta Sakura Pigma Micron 03, Caneta Sakura Pigma Micron 1, papel A5 90g/m², lápis B, borracha.

20180909093505__MG_4338~2.JPG

Se quiser falar um pouquinho de sua experiência com lettering e deixar sugestões do que quer encontrar por aqui é só colocar nos comentários. Abraços.

Meus livros de Agosto

estilo de vida, livros

Olá!

Esse mês comprei alguns livros que espero logo ler! Na verdade dois deles são sobre lettering, um sobre caligrafia e outro sobre técnica de lettering em giz, então esses não são livros que vou terminar em uma leitura apenas, mas espero ser perseverante e usar todas as técnicas e aprimorar meu conhecimento. Coloquei os livros em forma de lista para facilitar a visualização, espero que goste das dicas.

1- Caligrafia Para Relaxar: Cultivando a Calma e a Alegria Com a Arte da Escrita à Mão – Amy Latta, editora sextante, 204 páginas.

Sinopse: Uma introdução simples e divertida à arte da caligrafia. Unindo técnicas de escrita à mão com textos inspiradores sobre a necessidade de desacelerar e de aceitar a vida como ela é, este livro é uma ótima maneira de cultivar a calma, promover a alegria e celebrar a beleza. À primeira vista, dominar a arte da caligrafia pode parecer difícil, mas você vai se surpreender ao ver como é simples criar lindos projetos. A artista plástica e blogueira Amy Latta usa uma abordagem amistosa e acessível que o tornará confiante para dar os primeiros passos – e logo você estará produzindo verdadeiras obras de arte. Aprenda a criar letras que parecem feitas com pincel, depois acrescente ornamentos, como ramos de folhas, rosas, faixas, fitas, arabescos e penas que vão valorizar muito seus desenhos. Trazendo 46 exercícios explicados em detalhes, este livro vai ensinar a fazer diversos tipos de letras e a utilizar técnicas simples para criar efeitos de luz, sombra, relevo e destaque. Com apenas um pouco de prática, você se sentirá seguro para compartilhar seus trabalhos nas redes sociais, fazer presentes personalizados e até decorar a sua casa. Ao longo desse processo, ainda vai saborear mensagens que vão inspirá-lo a reservar um tempo para si mesmo, liberar sua criatividade e tornar sua vida mais bonita.

Minhas impressões: O livro possui encadernação brochura, tem 24 cm de largura e 23 cm de altura, papel com boa gramatura (não tem especificado) com espaços para realizar as atividades, embora o papel não seja adequado para alguns materiais sugeridos no livros, pois é poroso. A maior parte do conteúdo é bem básica, mas para iniciar no tema ele é bem legal… espero que me ajude a despertar minha criatividade nesse tema, já que a maioria das vezes nem imagino como iniciar um lettering.

2- Como eu era antes de você – Jojo Moyes, Editora Íntrínseca, 320 páginas.

img_7490

Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

3- Nada mais a perder – Jojo Moyes, editora Intrínseca, 400 páginas.

img_7487

Sinopse: Na juventude, Henri Lachapelle foi um cavaleiro de raro talento, entre os poucos admitidos na academia de elite do hipismo francês, o Le Cadre Noir. Contudo, reviravoltas da vida o levaram da França a Londres, onde ele agora vive em um simples conjunto habitacional. Sem nunca abandonar o amor pela antiga carreira, aos trancos e barrancos Henri ensina a neta, Sarah, a montar o cavalo Boo, na esperança de que o talento da dupla seja o passaporte para uma vida melhor e mais digna para todos. Mas um grande golpe muda mais uma vez os planos de Henri Lachapelle, e Sarah se vê entregue à própria sorte, lutando para, além de sobreviver, cuidar de Boo e manter os treinamentos. Natasha é uma advogada especializada em representar crianças e adolescentes envolvidos com crimes ou em situação de risco. Abalada emocionalmente e em dúvidas quanto a seu futuro profissional depois de um caso terrível, Natasha ainda tem de lidar com as feridas do fim de seu casamento. Um fim, diga-se de passagem, bem inusitado, já que ela se vê forçada a morar com o charmoso futuro ex-marido enquanto esperam a venda da casa da família. Quando Sarah cruza o caminho de Natasha, a advogada vê na menina a oportunidade de colocar a vida de volta nos trilhos e decide abrigar a adolescente sob o próprio teto. O que ela não sabe é que Sarah guarda um grande segredo que lhes trará sérias consequências.

4- Um de nós está mentindo – Karen M. McManus, editora Galera Record, 384 páginas.

img_7486

Sinopse: Cinco alunos entram em detenção na escola e apenas quatro saem com vida. Todos são suspeitos e cada um tem algo a esconder. Numa tarde de segunda-feira, cinco estudantes do colégio Bayview entram na sala de detenção: Bronwyn, a gênia, comprometida a estudar em Yale, nunca quebra as regras. Addy, a bela, a perfeita definição da princesa do baile de primavera. Nate, o criminoso, já em liberdade condicional por tráfico de drogas. Cooper, o atleta, astro do time de beisebol.
E Simon, o pária, criador do mais famoso app de fofocas da escola. Só que Simon não consegue ir embora. Antes do fim da detenção, ele está morto. E, de acordo com os investigadores, a sua morte não foi acidental. Na segunda, ele morreu. Mas na terça, planejava postar fofocas bem quentes sobre os companheiros de detenção. O que faz os quatro serem suspeitos do seu assassinato. Ou são eles as vítimas perfeitas de um assassino que continua à solta? Todo mundo tem segredos, certo? O que realmente importa é até onde você iria para proteger os seus.

5- O conto da Aia – Margaret Atwood, editora Rocco, página 368.

img_7489

Sinopse: A história de ‘O conto da aia’ passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes – tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado – há as esposas, as marthas, as salvadoras etc. À pobre Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar. Offred tem 33 anos. Antes, quando seu país ainda se chamava Estados Unidos, ela era casada e tinha uma filha. Mas o novo regime declarou adúlteros todos os segundos casamentos, assim como as uniões realizadas fora da religião oficial do Estado. Era o caso de Offred. Por isso, sua filha lhe foi tomada e doada para adoção, e ela foi tornada aia, sem nunca mais ter notícias de sua família. É uma realidade terrível, mas o ser humano é capaz de se adaptar a tudo. Com esta história, Margaret Atwood leva o leitor a refletir sobre liberdade, direitos civis, poder, a fragilidade do mundo tal qual o conhecemos, o futuro e, principalmente, o presente.

Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.

6- The Complete Book of Chalk Lettering: Create and Develop Your Own Style (English Edition) –  Valerie McKeehan, editora Workman Publishing Company, 177 páginas.

Sinopse: Utilizado em boutiques, cafés e em decoração de casa, a arte de rotulação de giz está mais voga que nunca. Valerie McKeehan, um destaque do Etsy cujo trabalho foi apresentado em revistas e sites da Good Housekeeping para o RealSimple.com, nos ensina tudo o que precisamos saber para criar lindos designs de giz desenhados à mão. O livro também tem um espaço de prática, com três “quadros” desdobráveis ​​- a capa interna e a capa traseira são forradas com papel de quadro-negro, onde pode-se treinar as técnicas. Possui mais de 60 lições, onde se aprende o ABC das letras (literalmente) e seus estilos básicos: serif, sans serif e script. Em seguida mostra como projetar um design, combinando vários estilos em uma peça coesa, adicionando sombras e dimensão, a dominar estilos de letra mais avançados e usar faixas, bordas e floreios. E, finalmente, nos propõe 12 projetos para mostrar as habilidades adquiridas!

Minhas impressões: Embora seja em inglês dá para entender bem as explicações, mesmo meu inglês não sendo avançado. O livro é bem explicado e tem muitas fotos mostrando como realizar o projeto. Gostei do fato de ter várias fontes para treinar e um passo a passo bem explicado de como elaborar cada projeto. As fotos são bem bonitas e dá para visualizar bem cada passo, tudo muito organizado. Na verdade quero aprender mais sobre lettering, pois estou amando o tema.

Bem… era isso que eu tinha para mostrar esse mês sobre meus livros, você gostaria de ler sobre algum livro em especial por aqui? Se sim, deixe nos comentários. 🙂